sábado, 22 de agosto de 2015

Milhares de peixes aparecem mortos em rio de Tianjin, na China

Animais mortos estão a 6 km do local da explosão em porto que matou 116.
Novos incêndios foram registrados nesta sexta-feira (21).

Da Reuters
Peixes mortos se acumulam à beira do rio Haihe em Tianjin, China, a cerca de 6 km do local onde uma enorme explosão destruiu uma área industrial e deixou mortos. Autoridades não encontraram nível tóxico de cianeto na água e investigam a causa da morte (Foto: Reuters/Stringer) 
Peixes mortos se acumulam à beira do rio Haihe em Tianjin, China, a cerca de 6 km do local onde uma enorme explosão destruiu uma área industrial (Foto: Reuters/Stringer)
As margens do rio Haihe, na China, estão cheias de peixes mortos. O estuário do rio, no distrito de Binhai, em Tianjin, fica a cerca de 6 quilômetros de onde ocorreu a explosão que deixou 116 mortos no dia 12 de agosto.
Fotos que mostram milhares de peixes mortos na região foram divulgadas um dia depois que as autoridades locais declararam que a água da cidade é segura para beber.
O governo estatal afirmou em um comunicado que equipamentos avançados e os melhores profissionais estão sendo usados para prevenir incidentes ambientais no futuro.
Autoridades de Tianjin disseram que a morte dos peixes foi causada por níveis baixos de oxigênio na água e não tem relação com as explosões.
Outros oficiais disseram na quinta-feira (20), porém, que os níveis de cianeto na água em volta do porto de Tianjin são 356 vezes superior ao limite de tolerância.
Trabalhadores removem peixes mortos de rio perto de Tianjin (Foto: Reuters)Trabalhadores removem peixes mortos de rio perto de Tianjin (Foto: Reuters)
Novos incêndios
Nesta sexta-feira (21), quatro novos incêndios ocorreram no local das explosões na semana passada, pouco após autoridades informarem que riscos de segurança foram detectados em quase 70% das empresas que manuseiam produtos químicos perigosos em Pequim.

As explosões em um galpão que armazenava produtos químicos perigosos devastaram um parque industrial na cidade portuária de Tianjin em 12 de agosto. Mais de 700 pessoas ficaram feridas e milhares foram retiradas por conta do risco dos produtos químicos guardados no local.
A agência oficial de notícias, Xinhua, informou nesta sexta-feira que equipes de resgate seguiam para o local após quatro novos incêndios ocorrerem. Segundo a agência, um dos "pontos de combustão" estava em um local logístico para automóveis, próximo às explosões da semana passada.
Os outros três pontos estavam na área da explosão central, informaram, ser dar detalhes sobre a causa dos incêndios.
A agência de notícias também relatou que o número de mortos subiu de 114 para 116 nesta sexta-feira, e 60 pessoas ainda estão desaparecidas.
 
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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Polícia de Bangladesh mata seis suspeitos de caçar tigres

  • Ravi Vaidyanathan/EOL
    População de tigres-de-bengala caiu drasticamente no mangue do país asiático População de tigres-de-bengala caiu drasticamente no mangue do país asiático
Seis suspeitos de caçar tigres foram mortos durante uma troca de tiros com a polícia no maior manguezal do mundo, em Bangladesh.
Os policiais apreenderam peles de três tigres no esconderijo descoberto no local --aparentemente de animais mortos recentemente, afirmaram.
O mangue de Sundarbans, no sudeste do país, é habitat do tigre-de-bengala. De acordo com um levantamento recente, hoje há apenas 100 deles vivendo no local, contra 440 registrados dez anos atrás.

Especialistas afirmam que a queda no número de animais se deve a métodos mais acurados de contagem, mas também à caça.

Um policial afirmou à BBC que os suspeitos deram início aos tiros. A mídia local, porém, colocou em dúvida a versão da polícia, afirmando que os suspeitos haviam sido presos antes de serem alvejados.

Bangladesh reforçou o combate aos caçadores desde que foram divulgadas notícias sobre o declínio da população de tigres.

Atualmente, há no mundo menos de 2.300 tigres-de-bengala em liberdade --a maioria na Índia e em Bangladesh, e populações menores no Nepal, Butão, China e Mianmar

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