O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta SEXTA-FEIRA, 23-03-2012 (Sinopse Radiobras)
Manchete: Dilma pede a empresários pressão sobre Congresso
Em encontro com 29 empresários que representam metade do PIB brasileiro, a presidente Dilma Rousseff cobrou investimentos e mais empenho da iniciativa privada no Congresso para aprovar medidas de incentivo ao crescimento econômico. Em troca, ouviu pedidos do setor produtivo: o câmbio, o peso excessivo dos impostos e os elevados custos financeiros e de mão de obra foram as principais reclamações dos executivos. O governo disse que anunciará medidas de desoneração de tributos e concessão de incentivos, como redução dos encargos sobre a folha de pagamento e ajustes no IPI e no PIS/Cofins, além do barateamento dos empréstimos. Apesar de o governo prever um crescimento de 4,5% do PIB este ano, analistas apostam numa expansão abaixo de 3%. Para economistas, medidas isoladas não bastam para elevar investimentos. (Págs. 1, 21 e 22)
No Congresso, onde Dilma enfrenta a rebelião da própria base, o governo adiou as votações até a Páscoa para evitar novas derrotas. (Págs. 1, 3, editorial "O jogo de chantagens da 'base aliada'" e Merval Pereira)
Após um desfecho dramático do cerco de 32 horas, com a morte do atirador Mohammed Merah, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, propôs mudanças extremas na legislação, como a punição a quem visitar sites que façam apologia ao terror. A polícia encontrou vídeos do terrorista: "Você mata meus irmãos, eu te mato", disse ele antes de assassinar um militar. (Págs. 1, 28 a 30 e editorial "Radicalização indesejável")
Artigo
A decadência da al-Qaeda não significa inação" (Lluís Bassets, colunista do "El País"). (Págs. 1 e 30)
Morte não esclarece ligação de atirador com rede terrorista. (Págs. 1 e 28)
A rede estadual de ensino de São Paulo não terá mais atividades de reforço fora do período regular de aula para alunos com dificuldades de aprendizagem - o que acontecia desde 1997.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que o atendimento aos estudantes passará a ser feito, em maio, por um professor auxiliar durante a própria aula. Só as turmas maiores, porém, terão dois docentes. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C4)
Ela pediu aos empresários que tenham "instinto animal" para ampliar seus investimentos. (Págs. 1 e Poder A4)
Diante de um grupo de grandes empresários do País, a presidente Dilma Rousseff prometeu ontem adotar novas medidas de estímulo para o setor produtivo. O governo fala em desonerar a falha de todos os setores da indústria, em simplificar o PIS-Cofins, considerado o mais complexo dos tributos federais, e em agilizar a aduana. Além disso, a presidente prometeu segurar o câmbio, baratear capital de giro, ampliar o crédito e melhorar a infraestrutura, além de estudar formas de reduzir o custo de energia elétrica. Assim, Dilma disse que o governo fará sua parte e pediu aos empresários que invistam. O empresariado, que vinha se ressentindo da falta de diálogo, queixou-se basicamente do peso do custo Brasil. "A presidente colocou uma posição muito clara de defesa da indústria nacional", afirmou o empresário Jorge Gerdau. O ministro Guido Mantega (Fazenda), que participou da reunião, disse que a queda da inflação permite ao governo ser mais proativo nos estímulo à economia. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
R$ 8,2 bilhões é o custo total da obra.
O governo anda sem saber com quantos paus pode fazer a base de sustentação. Teoricamente dispõe de muitos, mas conta com poucos. (Págs. 1 e Nacional A6)
Para os estrangeiros, as primárias republicanas devem ser uma assustadora demonstração de como os americanos ignoram política externa. (Págs. 1 e Visão Global, A14)
Dilma corre o risco de copiar a Argentina, que, em vez de criar condições de competitividade, se limita a apelar para que empresários invistam. (Págs. 1 e Economia B2)
Dilma não só não sai da crise com seus aliados, como parece nela soçobrar cada vez mais. (Págs. 1 e A3)
Ainda que moderadamente, a parcela da renda mensal dos brasileiros destinada ao pagamento de débitos - o comprometimento - vem subindo desde abril e atingiu em dezembro 22,3%, maior percentual para o mês desde 2005, início da série histórica do Banco Central. As dívidas já assumidas pelas famílias cresceram em 2011 e somam 42,3% da sua renda anual, nível mais alto para qualquer mês da pesquisa do BC. Os limites foram atingidos para muitos devedores, como provou o aumento da inadimplência das famílias, que deu um salto de 5,7% para 7,4% nos atrasos com prazo superior a 90 dias, mesmo em um cenário incomum de quase pleno emprego. (Págs. 1 e A3)
As chances de a inflação convergir para o centro da meta, de 4,5%, neste ano aumentaram. O IPCA, hoje na casa dos 5,5%, vai perder alguns pontos em abril e maio. A queda pode ser interrompida em junho e julho - quando os índices foram de 0,15% e 0,16% no ano passado -, mas será compensada por taxas menores que as de 2011 no último trimestre. (Págs. 1 e A2)
O negócio tem chamado a atenção tanto de gestoras brasileiras - como a Corporate Consulting, Arion Capital, Orey Financial e DX3 Investimentos - quanto de estrangeiras, como o The Global Emerging Markets Group. Depois de dar consultoria a companhias com problemas durante anos, a Corporate Consulting, por exemplo, acaba de levantar um fundo de R$ 20 milhões para comprar participações em companhias endividadas. (Págs. 1 e C1)
Além da CCDI, a UOL deixou o pregão no fim de 2011 e o banco Itaú está perto de retirar a Redecard. A próxima empresa a sair será a Confab, cujo leilão deve ocorrer em 23 de abril. As demais ainda estão em fase de aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários. "Se o mercado não atende mais como fonte de financiamento, a empresa pode avaliar essa possibilidade [de sair]", diz Cristiana Pereira, superintendente de relações com empresas da BM&FBovespa.
(Págs. 1 e B2)
"Subjacentemente em tudo o que analiso, verifico a busca da felicidade", diz Carlos Ayres Britto, próximo presidente do STF e relator de processos em que a ideia foi invocada - como os que discutiram a possibilidade de pesquisas com células-tronco e a união estável entre homossexuais. Leia, também, artigo de André Lara Resende sobre evidências de que a má distribuição de renda afeta a sensação de bem-estar. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Custo do frete em média 25% mais baixo que o rodoviário, a integridade da carga e a redução das emissões de gás carbônico estão entre as vantagens do sistema. Mas os caminhões continuam a ser mais rápidos e flexíveis na coleta das cargas do que os navios. A LG passou a usar mais a cabotagem por considerar o modal mais competitivo, em termos de preços, explica Emanuela Almeida, gerente de logística da companhia. Mas o maior entrave a sua utilização ainda são os problemas de infraestrutura nos portos do país.
(Págs. 1 e B1)
Brics continuam sendo um conceito em busca de uma identidade comum e de uma cooperação institucionalizada. (Págs. 1 e A15)
Para que os indicadores sociais avancem de forma consistente, será preciso, primordialmente, um crescimento sustentado. (Págs. 1 e Al5)
Com a perspectiva de que os estados sedes decidam sobre a liberação ou não de bebida, proposta que ficou anos em discussão e nunca chegou a plenário por falta de entendimento dos deputados deve finalmente ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça. O projeto de lei permite a venda e o consumo de cerveja somente durante o primeiro tempo e o intervalo. A regra valeria num raio de 500 metros do Mineirão. Aproveitando a deixa, sindicato das indústrias de bebidas quer estender a liberação à cachaça, que é tombada como patrimônio cultural e imaterial de Minas. Sem entrar na polêmica da venda em estádios, o secretário de Estado de Agricultura, Elmiro Nascimento, confirmou que o governo pretende divulgar a cachaça e também o café e o queijo mineiro durante a Copa. (Págs. 1 e 3)