sexta-feira, 24 de julho de 2009

Coreia do Sul tem maior crescimento econômico em cinco anos

da Efe, em Seul

A economia da Coreia do Sul cresceu 2,3% entre abril e junho deste ano na comparação com o trimestre anterior, divulgou nesta sexta-feira o Banco da Coreia (banco central sul-coreano). Este é o melhor resultado da economia sul-coreana desde o último trimestre de 2003, quando o PIB (Produto Interno Bruto) do país avançou 2,6%.

A instituição informou que o resultado do segundo trimestre se deve em grande parte à melhora do comportamento dos setores manufatureiro e de serviços, assim como à alta do consumo privado.

Na comparação anual, o PIB do segundo trimestre tem queda de 2,5%, embora essa contração seja menor do que a do período anterior (-4,2%). O dado mostra que as principais economias começam a mostrar uma recuperação após a crise econômica.

A Coreia do Sul evitou por pouco a chamada recessão técnica --quando a economia registra queda por dois semestres consecutivos. Após uma forte queda do PIB no último trimestre de 2008 (-5,1%), entre janeiro e março de 2009 houve crescimento de 0,1%.

As exportações, que representam 60% do PIB sul-coreano, subiram 14,7% entre abril e junho em relação ao trimestre anterior, quando caíram 3,4%. Trata-se também do maior aumento das exportações sul-coreanas desde o registrado no último trimestre de 2003.

O setor manufatureiro cresceu 8,2% entre abril e junho frente ao trimestre anterior, enquanto o setor de serviços teve aumento de 1% em suas atividades.

Por sua vez, o consumo privado na Coreia do Sul aumentou em 3,3% em relação ao trimestre anterior, no que também foi o maior crescimento desde o primeiro trimestre de 2002.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Hillary exige uma desnuclearização irreversível da Coreia do Norte

PHUKET, Tailândia, 22 Jul 2009 (AFP) - A chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Hillary Clinton, condicionou nesta quarta-feira a desnuclearização irreversível da Coreia do NOrte à retomada das negociações multilaterais como país asiático, depois de proceder, em maio, a um novo teste nuclear.

"Dissemos claramente aos norte-coreanos que se aceitarem uma desnuclearização irreversível, os Estados Unidos e seus sócios adotarão incentivos que incluirão uma normalização das relações com o regime de Pyongyang, afirmou Clinton, que se encontra em Bangcoc, onde se realiza o forum de segurança da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

A secretária de Estado também disse que os Estados Unidos estão dispostos a reforçar a defesa de seus sócios regionais em torno do programa nuclear iraniano.