Hospital da Coreia do Sul decide desligar aparelho de paciente em coma
da Efe, em Seul
Um hospital sul-coreano anunciou nesta quarta-feira que vai desligar os aparelhos que mantêm viva uma idosa, após uma decisão do Supremo Tribunal permitir a eutanásia da paciente, um mulher de 77 anos. Ela está em coma desde fevereiro de 2008.
O Hospital Yonsei Severance de Seul, que até agora se opunha a essa medida, tomou a decisão em reunião com o comitê ético depois que a Justiça defendeu uma "morte ética" para a idosa. A data para desligar os aparelhos será decidida após uma consulta com os familiares da paciente.
A mulher, identificada pelo sobrenome Kim, se encontra em estado vegetativo desde 2008, quando realizou um exame médico em um pulmão e não se recuperou do coma. Segundo avaliação médica, ela não tem qualquer possibilidade de melhora.
A Justiça sul-coreana autorizou em 21 de maio seu direito à morte, ao aceitar a reivindicação apresentada pelos filhos da paciente para que os aparelhos respiratórios fossem desligados.
Essa foi a primeira sentença a favor de uma morte digna na Coreia do Sul, onde não existe uma lei que reconheça a eutanásia.
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