Coreia do Norte lança três mísseis
Seul ameaça interceptar navios; para Pyongyang, se isso acontecer, será declaração de guerra
A Coreia do Norte lançou ontem três mísseis de curto alcance, capazes de destruir porta-aviões americanos na vizinhança.
A ação gerou ainda mais tensão regional um dia depois de o país ter realizado seu segundo teste nuclear, amplamente condenado pela comunidade internacional.
Como resposta, a Coreia do Sul anunciou adesão a uma iniciativa americana para interceptar navios suspeitos de levar armas de destruição em massa ou seus componentes.
Seul resistia a integrar o mecanismo, que tem os norte-coreanos como um dos alvos, na esperança de avançar na negociação de paz com Pyongyang.
A Coreia do Norte advertira, em abril, que a eventual adesão sul-coreana seria uma "declaração de guerra" - como nunca firmaram um tratado de paz, tecnicamente os dois países estão em conflito desde 1950. (O Estado de São Paulo - págs. 1 e A12)
Analista critica política dos EUA
A oferta de ajuda financeira não fará a Coreia do Norte abandonar seu programa nuclear. Para Yan Xuetong, diretor do Instituto de Estudos Internacionais da Universidade Tsinghua (China), a política dos EUA é ineficiente, pois o objetivo do programa é obter garantias de que o país não será atacado. (O Estado de São Paulo - págs. 1 e A12)
Foto legenda: Cerimônia - Pyongyang organizou manifestação para 'comemorar o sucesso' de seu teste nuclear e advertiu que qualquer 'ataque preventivo' dos EUA será um 'desastre'
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