segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Parceria entre EUA e Índia será uma das que definirão o século, diz Obama

Publicada em 08/11/2010 às 07h48m
O GloboAgências internacionais

O presidente americano, Barack Obama, com o premier indiano, Manmohan Singh, em NOva Délhi - AFP
NOVA DÉLHI - Em visita à Índia, o presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira que a relação dos Estados Unidos com o país será "uma das parcerias que definirão o século XXI" . Obama, que se reuniu com o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, afirmou que a Índia é uma potência mundial e que pode trabalhar em conjunto com os EUA para promover estabilidade e prosperidade na região.
O presidente americano também indicou que poderia apoiar o pedido da Índia para ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. O Brasil também faz campanha por uma cadeira no órgão.
- Nós discutimos a necessidade de instituições internacionais, de refletir as realidades do século XXI - disse Obama durante uma entrevista coletiva conjunta com Singh. - Falarei sobre a questão de um assento permanente para a Índia em meu discurso no Parlamento, hoje.
O premier indiano disse que compartilhava da visão de Obama para a Ásia e que ambos os países serão parceiros em projetos no Afeganistão e na África. Ele também disse que, como nações de poderio nuclear, os dois países liderarão esforços globais pelo desarmamento.
No início do seu terceiro dia de sua visita à Índia, como parte de uma giro de dez dias pela Ásia, Obama também depositou uma coroa de flores no memorial ao líder indiano Mahatma Gandhi.
Índia e PaquistãoObama chegou à Nova Déli no domingo, depois de passar por Mumbai, onde anunciou acordos comerciais de US$ 10 bilhões entre os dois países. Em Mumbai, ele também pediu que Índia e Paquistão retomem o diálogo bilateral formal . A relação entre os dois países é importante para o futuro da guerra no Afeganistão.
O giro de Obama pela Ásia tem como um dos principais objetivos alavancar as exportações americanas e gerar empregos nos EUA, depois de o partido do presidente ter sofrido uma derrota significativa nas eleições legislativas do início do mês.
Sua viagem incluirá a reunião, em Seul (Coreia do Sul), de líderes do G-20. Também estarão presentes no encontro o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita Dilma Rousseff.

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